Homossexualidade: Uma Análise Bíblica

Por Brian Schwertley

Esta é uma era de aceitação e aprovação crescente da homossexualidade. Homossexualidade é retratada por muitos no governo, na educação pública e em nossas faculdades e universidades como apenas uma de muitas escolhas de estilo de vida normais, legítimos. Esses que se opõem ao estilo de vida homossexual em termos morais e religiosos normalmente são retratados pela elite intelectual, a mídia e a indústria de entretenimento como fanáticos, e ignorantes que estão cheio de ódio, “homofóbicos,” e assim por diante.

É verdade que algumas pessoas odeiam os homossexuais. Algumas pessoas até participam de “espancamentos de gays.” Mas deve ser lembrado que as pessoas que se ocupam de tais atividades estão pecando contra Deus;  não estão vivendo conforme a lei de Cristo. O verdadeiro cristão ama o homossexual e demonstra isto tratando-o de uma maneira de acordo com a lei, de acordo com a lei de Deus (1 Jo 5:3). Calúnia, violência, ódio e desprezo nunca deveriam ser atitudes de um cristão para com um homossexual; os cristãos deveriam proteger os homossexuais de ataque pessoal. Ainda, enquanto o cristão deveria amar o homossexual o tratando legalmente, ele também teria que amá-lo sendo biblicamente honesto para com ele. A atitude de uma pessoa para com a homossexualidade não deve ser amoldada por nossa cultura mutável e pagã, mas pelo que Deus inspirou, sua revelação infalível, a Bíblia. A Bíblia oferece esperança ao homossexual porque fala a verdade e proclama perdão de pecados através de Jesus Cristo.

A Ordenação de Criação do Matrimônio
Para ter uma apropriada compreensão da sexualidade humana, teremos que nos voltar para o início da criação do homem. No princípio Deus criou um homem (Adão) e uma mulher (Eva). Deus não criou dois homens (por exemplo, Adão e João) ou duas mulheres (e.g., Eva e Maria). Deus criou primeiro Adão do pó da terra;  e então criou Eva da costela de Adão. Eva foi criada para ser a esposa de Adão. A Bíblia diz que eles estavam nus, contudo não se envergonhavam. A criação de Deus de um homem e uma mulher para ser o marido e a esposa é o padrão ou paradigma para o que Deus preconizou:  relações sexuais normais, morais, santificadas. “A união de matrimônio é ordenada por Deus, e seu preceitos sagrados não devem ser manchados pela intrusão de uma terceira parte, de qualquer sexo” (F.  F. Bruce).

Jesus Cristo citou Gênesis 2:24 como prova clara que poligamia (tendo mais de uma esposa) e divórcio (exceto no caso de adultério) são condenados por Deus (Mt. 19:5). O Apóstolo Paulo, enquanto escrevendo debaixo da inspiração do Espírito Santo, disse que há só uma saída moral, legítima para a determinação  de Deus para o sexo e o casamento do homem (1 Co. 7:2). Matrimônio monogâmico,  heterossexual é o único modo para ter sexo sem pecado e culpa. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hb 13:4). Qualquer coisa contrária à ordenação da criação do matrimônio entre um homem e uma mulher é inaceitável diante de Deus. A Bíblia condena toda a atividade sexual fora de um matrimônio monógamo, heterossexual: homossexualidade, sexo pré-marital, poligamia, adultério, bestialidade e assim por diante. “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” (Ef 5:6).

A Lei de Deus
A lei moral de Deus condena a homossexualidade claramente de qualquer tipo: “Não deitarás com um homem como se fosse uma mulher. É uma abominação.... Se um homem deita com um homem como ele deita com uma mulher, ambos cometeram abominação. Eles seguramente serão postos à morte. O sangue deles estará sobre eles” (Lv. 18:22, 20:13). Apologistas para o homossexualismo tentam evitar as claras e não ambíguas declarações da lei de Deus, distorcendo a Bíblia descaradamente (sic) e criando argumentos para desculpa-los.

Alguns admitem que a lei de Deus condena a homossexualidade; eles ensinam que a lei daquele Deus é apenas um registro humano de um costume judeu antigo recheado de preconceito. Estas pessoas negam a autoria Mosaica da lei e relativizam a ética. O argumento deles deve ser rejeitado porque Cristo e os apóstolos aceitaram a autoria divina, a infalibilidade e a autoridade absoluta do Velho Testamento (Mt. 22:39-40; Jo. 10:35; 2 Tm. 3:16-17). Se você rejeita a lei de Deus dizendo que isto são apenas as idéias puramente humanas do antigo Judaísmo, então você não pode reivindicar Cristo como seu Salvador. Ou você acredita que Jesus estava enganado na visão dele acerca da lei de Deus, ou que Ele era um mentiroso. Abra os olhos:  Jesus Cristo é Deus (Jo 1:1, 8:58-59); ele não pode ser um mentiroso ou estar equivocado (Nm. 23:19).

"Apologistas do homossexualismo tentam evitar as claras e não ambíguas declarações da lei de Deus, distorcendo a Bíblia descaradamente (sic) e criando argumentos para desculpá-los."

Outros ensinam que só valeriam as leis que condenam homossexualidade para a nação de Israel. As leis do Velho Testamento faleceram com a vinda de Jesus Cristo. Esta visão é popular entre esses que reivindicam ser “os homossexuais evangélicos.” Esta visão é totalmente antibíblica. Quando o Novo Testamento diz que os cristãos estão mortos à lei, significa que Cristo cumpriu a lei (o pacto das obras) para o crente, afastando a maldição da lei pela morte sacrificial dEle. Cristãos são unidos a Jesus Cristo em Sua vida sem pecado e de forma perfeita; são elevados na morte sacrificial dEle e habilitados pelo Seu Espírito a viver uma vida com Deus. Paulo diz que “a lei é santa, e o mandamento santo e justo e bom” (Rm. 7:12). Cristo não se livrou da lei moral. Ele a obedeceu perfeitamente para o crente. Ele morreu para remover a culpa de pecado e  enviou o Espírito Santo. Assim os crentes têm o poder para obedecer a lei de Deus. Se Cristo anulasse a lei no sentido que os apologistas do homossexualismo afirmam, então não haveria nenhuma necessidade para que Ele morresse, porque se não há nenhuma lei, não há pecado e culpa. As únicas leis que já não são vigentes são especificamente as leis ligadas à terra de Israel (por exemplo, o jubileu) e as leis cerimoniais. As leis cerimoniais apontaram para Jesus Cristo e o trabalho dEle por tipos e figuras. A lei moral de Deus e a lei civil que são baseadas na lei moral ainda estão em vigor. A lei de Deus está baseada na natureza dEle e Seu caráter; então, é absoluta, imutável e eterna.

É óbvio que as proibições contra a homossexualidade não têm nada que ver com o sistema sacrificial; eles não são claramente cerimoniais em natureza. Além disso, se só fossem validadas as leis contra homossexualidade para a nação de Israel, então por que é condenada a homossexualidade em Sodoma, mais de quatrocentos anos antes da nação de Israel existir: “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne [homossexualidade], foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” (Judas 7)? Embora Sodoma seja caracterizada geralmente pela maldade,  Gênesis 19 apresenta a  homossexualidade como a última fase de um grande deboche. Os homens de Sodoma desejaram relações homossexuais com os convidados de Ló e estavam dispostos a estuprá-los se necessário. Deus forjou destruição total em Sodoma. Sodoma não foi destruída porque os habitantes eram inóspitos, como alguns reivindicam. Apenas ser inóspito não explicaria tamanho julgamento por Deus. Deus destruiu a cidade totalmente; só Ló e a sua família foi poupada.

Alguns apologistas do homossexualismo argumentam que a lei daquele Deus condena apenas a prostituição cúltica masculina. Eles afirmam que a homossexualidade  moderna nada tem a ver com a homossexualidade idólatra, pagã praticada antigamente. Deus condena prostituição masculina claramente e os ritos de fertilidade cúlticos associados a isto; Deuteronômio 23:17-18 aplica-se à prostituição cúltica. Mas Levítico 18:22 e 20:13 não mencionam prostituição cúltica. “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles.” (Lv. 20:13).

A tentativa para consolidar todas as proibições contra homossexualidade em apenas uma que lida com prostituição cúltica antiga, revelam um preconceito  óbvio pró-homossexual  por estes intérpretes. Eles estão forçando o texto bíblico em um molde pró-homossexual. Eles estão sendo desonestos com a intenção clara da Palavra de Deus. Eles estão lendo as próprias pressuposições pró homossexualismo deles na lei de Deus. É ilegítimo condensar três proibições distintas (Lv.18:22,20:13;Dt.23:17-18) em uma. Intérpretes pró-homossexualismo sabem isto, mas não se preocupam, porque eles não estão interessados na verdade; eles só estão interessados em justificar o comportamento mau, pervertido deles. Além disso, a interpretação deles poderia ser usada para justificar relações sexuais com ovelhas e cabras, porque bestialidade também era parte de rito de fertilidade nos cultos antigos. Não se engane. Deus está contra homossexualidade em todas suas formas, tanto a cúltica como também a pessoal.

Os argumentos a favor de homossexualidade são desculpas lamentáveis para um comportamento que Deus odeia e julgará claramente. “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1 Co. 6:9-10). Homossexualidade estava condenada por Deus, séculos antes da lei ser dada (por exemplo, Gn. 19). Está explicitamente condenado pela lei de Deus (Lv 18:22, 20:13). Como será mostrado, também é condenado claramente no Novo Testamento pelo Apóstolo Paulo.

O Novo Testamento
O Novo Testamento concorda e confirma a condenação do Velho Testamento do  homossexualismo. Nenhuma passagem da Bíblia poderia ser mais clara em sua  condenação de homossexualidade que a declaração de Paulo no primeiro capítulo  de Romanos: “Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,... Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem”. (Rm. 1:24-28, 32).

Apologistas pró comportamento homossexual tentam evitar romanos capítulo 1, reivindicando que Paulo estava apenas condenando a luxúria homossexual e a promiscuidade monogâmica das relações homossexuais. O problema com esta interpretação a favor da homossexualidade é que Paulo nem mesmo faz sugestão a tal ideia no texto. Paulo era um perito com problemas éticos complicados. A condenação dele cobre todas as formas de comportamento homossexual. Se homossexualidade for permissível debaixo de certas condições, então seria também a mentira, o assassinato, a difamação, e outros pecados também listados por Paulo permissíveis debaixo de certas condições? Apologistas da homossexualidade também argumentariam que sexo com cabras e ovelhas é permitido se a relação for amorosa e monogamâmica?

Outros apologistas dizem que o Paulo só estava recorrendo a prostituição cúltica grega. Mas o texto não diz nada sobre prostituição cúltica grega. Paulo estava focalizando o que acontece quando as pessoas empurram Deus fora de todos seus pensamentos e adoram ídolos. Paulo estava argumentando sobre o comportamento moral e pessoal. Quando as pessoas abandonam Deus, o comportamento  pessoal delas torna-se perverso. Se Paulo só condenasse prostituição cúltica grega, então por que a igreja cedo condenou todas as formas de homossexualidade? Por que é que toda filial da Igreja Cristã e toda denominação Cristã condenou toda forma de homossexualidade durante quase dois mil anos? Só com os anos setenta que a homossexualidade começou a receber aceitação na sociedade. Não é nenhum acidente que as igrejas que mudaram seus conceitos são parte de denominações liberais e que rejeitam a autoridade divina da Bíblia. Se Cristo e os Apóstolos aceitassem homossexualidade monogâmica, então por que foi condenado universalmente na igreja apostólica?

A Teoria da Pederastia
A tentativa mais inteligente para repudiar a condenação de Paulo à homossexualidade é a teoria da pederastia. Esta visão declara que Paulo, seguindo a cultura grega, estava condenando só a exploração sexual e emocional de meninos jovens por homens. Esta visão assume que Paulo era só um produto da cultura grega pagã de seu tempo. Mas a Bíblia ensina claramente que Paulo escreveu debaixo da direção sobrenatural do Espírito Santo (2 Pe 3:15-16). Para entender a cosmovisão de Paulo,  não se deveria olhar para Grécia pagã ou Roma, mas para o Velho Testamento, os ensinos de Jesus Cristo e os outros apóstolos. A condenação de Paulo à homossexualidade é completamente consistente com uma continuação da  lei de Deus revelada a Moisés. Pederastia está errada e condenada por Deus porque é uma forma ou um subconjunto do homossexualismo. Também é cheia de pecado e má porque é uma forma de sexo fora dos laços do matrimônio legal, monogâmico e heterossexual. Homossexualidade é má, não importa a idade dos participantes. A ideia que uma vez dois machos atinjam a idade de 18 anos, Deus os aprova para fazerem sexo oral e anal é absurda. Paulo condenou tal pensamento mau, tolo há muito tempo: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo,  tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas,impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina" (1 Tm. 1:8-10).

Ato e Orientação
Qualquer discussão de homossexualidade estaria incompleta sem fazer a diferença  entre ato e orientação. Muitos homossexuais dirão, “eu nasci um homossexual — Deus me fez deste modo; então, não deveriam ser condenados meus pensamentos, desejos, e estilo de vida.” Se algumas pessoas nascessem com uma predisposição para comportamento de homossexual, isso faria de alguma maneira o homossexualismo deles e sua cobiça um comportamento aceitável a Deus? Absolutamente não!

"O fato de que todos os seres humanos nascem com uma orientação (ou proclividade) para pecado, não desculpa luxúria ou comportamentos pecaminosos." A doutrina bíblica de pecado original ensina que todos os homens nascem com uma natureza pecadora ou disposição. O primeiro homem, Adão, era a cabeça do pacto e representante da raça humana inteira diante de Deus. Quando Adão pecou, a culpa e contaminação do pecado passaram à raça humana inteira (Rm. 5:12, 17, 19). Toda pessoa (menos Jesus Cristo que foi concebido pelo Espírito Santo) nasce com uma natureza pecadora. Está errado dizer, “Deus me fez um homossexual (ou um mentiroso, ou um assassino),” porque o pecado não se originou em Deus mas no homem (i.e., nosso antepassado, Adão).

O fato que todos os seres humanos nascem com uma orientação (ou proclividade)  para pecado, não desculpa luxúria ou comportamentos pecaminosos. A Bíblia diz que todos os homens nascem mentirosos (Sl. 58:3). A Bíblia também diz que mentir é um pecado (Ex. 20:16, Dt.5:20); diz mais adiante que os mentirosos não entrarão no reino de Deus (Dt. 21:27). Se algumas pessoas nascem com uma proclividade para roubo; homossexualidade; assassinato; bestialidade; sadomasoquismo; mutilação etc., isso não a desculpa de um comportamento pecaminoso. O argumento que uma "orientação para homossexualidade" torna isto aceitável de alguma maneira para Deus, poderia ser usado para desculpar o comportamento de todo pecador. Tal argumento destroi responsabilidade pessoal; faz a lei de Deus sem sentido e a salvação por Jesus Cristo desnecessária. Todos os homens serão seguramente responsabilizados diante de Deus por todo pensamento pecaminoso, bem como palavra e ação, não importa a orientação da pessoa. Culpar a Deus pelo comportamento pecaminoso da pessoa pode fazer o homossexual sentir-se bem, mas será ineficaz no dia de julgamento, quando todos os homossexuais impenitentes serão lançados no inferno (1 Co. 6:9-10, Ap. 21:27). Além disso a Bíblia ensina que o homem não pode culpar a Deus pelo seu comportamento pecaminoso, porque Deus não tenta o homem. O homem é tentado por sua própria cobiça: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta.Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.  Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Tg. 1:13-15).

Alguns discutem que atos homossexuais são realmente imorais, mas sentimentos  homossexuais e desejos para alguns são inatos e então inevitável e não pecador. A Bíblia ensina que não é pecado ser tentado (Cristo foi tentado, contudo Ele nunca cometeu pecado, Hb. 2:18). O que é pecaminoso é quando uma pessoa se ocupa daquilo que o tenta, fantasia e planeja se ocupar daquele comportamento pecaminoso. A Bíblia ensina claramente que não é pecado somente o cometer atos maus, mas também é pecado ter desejos imorais, luxúrias e pensamentos.

Jesus Cristo proibiu a luxúria heterossexual em Mateus 5:27-29 . Jesus  disse que quando um homem olhar uma mulher e a desejar, ele comete adultério  com ela no coração (Mt. 5:28). A ideia de condenar só o ato externo, mas não a luxúria interna era uma doutrina dos Fariseus; Cristo condena este falso ensino fortemente (Mt. 5:21-22, 15:19-20). O Apóstolo Paulo proibiu fantasias desprovidas de Deus, luxúrias e desejos (Cl. 3:5). Paulo disse que os cristãos têm que se santificar (i.e., fazer-se santo) seus muitos pensamentos (Fp 4:8). Tiago disse que se os desejos não forem controlados, pecado seguirá (Tg. 4:1). Interiormente, a luxúria homossexual está condenada em Romanos 1:24, 26, 27. O profeta Isaías disse que o arrependimento tem que se estender aos “pensamentos” da pessoa como também para os seus “caminhos” (Is. 55:7). Visto que a Bíblia condena luxúrias e atos pecaminosos não pode haver nenhuma coisa como um homossexual cristão ou um assassino cristão ou um ladrão Cristão. Se um homossexual se tornar um cristão, ele tem que se afastar de atitudes e pensamentos homossexuais; então, quando ele se tornar um cristão, ele deixa de ser um homossexual. Ele ainda pode ser tentado às vezes, mas ele recusa-se a ocupar-se em fantasias e cometer tais ações abomináveis. “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp. 4:8). “Nós não deveríamos desejar coisas más assim como cobiça-las” (1 Co. 10:6).

Conclusão
A condenação da Bíblia ao homossexualismo está muito clara e muito forte.  Deus diz que homossexualidade é uma “abominação”; isso significa que Deus odeia, detesta completamente o comportamento homossexual. O Velho Testamento  ensina que as pessoas que estão condenadas do crime de se ocupar de comportamento homossexual deveriam ser postas à morte (Lv 18:22, 20:13). O Novo Testamento está de completo acordo: O Apóstolo Paulo diz que comportamento homossexual é “passíveis de morte” (Rm 1:32). Esta não é a opinião de homem, mas o ensino claro da Palavra de Deus.

As pessoas que reivindicam ser compassivo para homossexuais desculpando e aprovando o comportamento perverso deles são mentirosos e falsos profetas. As tentativas deles para reinterpretar a Bíblia para fazer isto concordando com a homossexualidade são as desculpas mais lamentáveis trazidas para esses que não querem se arrepender. Eles estão dirigindo os homossexuais para o caminho largo que conduz à destruição (Mt. 7:13). Eles são os verdadeiros inimigos da comunidade homossexual.

Sua única esperança é aceitar o que Deus diz para considerar seu comportamento pecaminoso. Se você se arrepender de seus pecados e crer em Jesus Cristo, você deve primeiro ser convencido de que seu comportamento está errado, é maligno e merecedor de julgamento. Depois que Paulo diz que os homossexuais estão excluídos do reino de Deus ele diz, “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6:11). Havia cristãos na igreja em Corinto, que rejeitaram o estilo de vida homossexual anterior e foram libertos de seus pecados. Eles se arrependeram e creram em Jesus Cristo.

Jesus Cristo, como Ele é apresentado na Bíblia, é a única esperança do pecador para Salvação: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." (At. 4:12). Se você crer nEle, todos os seus pecados serão perdoados. “Se com a tua boca confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido."  (Rm 10: 9-11)

O sangue sem pecado de Cristo remove a culpa e a maldição do pecado. A vida sem pecado, perfeita é dada como um presente para aqueles que creem nEle. Quando os cristãos estiverem diante de Deus no dia do julgamento eles serão vestidos com a retidão perfeita de Cristo. Crentes vão somente para o céu por causa dos méritos de Jesus Cristo. Quando Cristo ressurgiu da morte ao terceiro dia, foi provado que o sacrifício dEle era aceitável a Deus, o Pai. Cristo levantou-se vitorioso sobre o pecado, culpa, morte e inferno para todos que colocam sua confiança nEle. Depois da ressurreição, Cristo, como o mediador divino-humano, foi feito Rei e Deus sobre tudo no céu e na terra. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At. 3:19).

O Rev. Brian Schwertley é pastor da Igreja Presbiteriana Reformada dos EUA, sendo ministro da Igreja Chalcedon, em Plymouth, MI. EUA. ©Brian Schwertley , Lansing, Michigan, 1996. 

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