Que eu possa ler de como teu
coração se consumiu por mim
na
manjedoura do teu nascimento,
no
jardim da tua agonia,
na
cruz do teu sofrimento,
na
tumba da tua ressurreição,
no
céu da tua intercessão.
Encoraja-me com estes pensamentos a
desafiar meu adversário,
driblar suas tentações,
resistir às suas ciladas,
renunciar ao mundo,
ser valente pela
verdade.
Aprofunda
em mim um senso de meu santo relacionamento contigo,
como
noivo espiritual,
um mesmo com Javé,
amigo dos pecadores.
Penso na tua glória e na minha
vileza,
tua majestade e minha
maldade,
tua beleza e minha
deformidade,
tua pureza e minha
imundícia,
tua
justiça e minha iniqüidade.
Amaste-me de forma infinita e imutável,
que eu possa te amar
como sou amado;
Destes a ti mesmo por mim,
que eu possa doar-me a
ti;
Morreste por mim,
que eu possa viver para
ti,
a cada instante de meu
tempo,
a cada movimento de
minha mente,
a cada batida de meu
coração.
Que
eu nunca flerte com o mundo e suas seduções,
mas ande ao teu lado,
ouvindo a tua voz,
sendo vestido com tuas
graças,
e adornado com tua
justiça.
________
Tradução: Márcio Santana Sobrinho
Extraído de: The Valley of Vision:
A Collection of Puritan Prayers & Devotions,
editado
por Arthur Bennett, p. 18.
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